Tem dias que a gente acorda com a impressão de que teve alguma coisa muito valiosa, mas a perdeu, ou a sua mente pode lhe convencer de que tudo não passou de uma ilusão.
A verdade é que não foi uma ilusão e você também não perdeu nada.
Esse algo valioso é parte de seu estado natural – pode estar encoberto, mas nunca ser destruído pela mente.
Mesmo quando o céu está totalmente coberto, o sol não desapareceu. Ainda está lá, por trás das nuvens.
Buda diz que a dor ou o sofrimento surge através de desejos ou anseios, e que para se libertar da dor, necessitamos romper as amarras do desejo.
Todos os anseios nascem da busca da mente por salvação ou satisfação nas coisas externas e no futuro, como substitutos da alegria do Ser.
Se somos nossas mentes, somos aqueles anseios, aquelas necessidades, desejos, apegos e aversões.
Fora deles não existe o eu, exceto como uma mera possibilidade.
Um potencial não preenchido, uma semente que ainda não germinou.
Nessa condição, nos tornarmos livres ou iluminados, não passa de mais um desejo a ser realizado, ou concluído, imediatamente, ou num breve futuro.
E a vida segue, clara, transparente, magnífica!!!
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