segunda-feira, 9 de março de 2009

Rompendo as amarras!



Tem dias que a gente acorda com a impressão de que teve alguma coisa muito valiosa, mas a perdeu, ou a sua mente pode lhe convencer de que tudo não passou de uma ilusão.

A verdade é que não foi uma ilusão e você também não perdeu nada.

Esse algo valioso é parte de seu estado natural – pode estar encoberto, mas nunca ser destruído pela mente.

Mesmo quando o céu está totalmente coberto, o sol não desapareceu. Ainda está lá, por trás das nuvens.


Buda diz que a dor ou o sofrimento surge através de desejos ou anseios, e que para se libertar da dor, necessitamos romper as amarras do desejo.


Todos os anseios nascem da busca da mente por salvação ou satisfação nas coisas externas e no futuro, como substitutos da alegria do Ser.

Se somos nossas mentes, somos aqueles anseios, aquelas necessidades, desejos, apegos e aversões.

Fora deles não existe o eu, exceto como uma mera possibilidade.

Um potencial não preenchido, uma semente que ainda não germinou.

Nessa condição, nos tornarmos livres ou iluminados, não passa de mais um desejo a ser realizado, ou concluído, imediatamente, ou num breve futuro.

E a vida segue, clara, transparente, magnífica!!!



Nenhum comentário: