terça-feira, 14 de abril de 2009

Esquecer faz bem para a Memória!


Na semana passada me deparei com a última edição da revista Super interessante, e na capa a chamada da matéria principal "Memória", por que esquecemos cada vez mais.

Claro que despertou na hora meu interesse, comprei a revista e trouxe para ler em casa.

Mais intrigada ainda fiquei quando me deparei com a afirmativa de que para aproveitarmos ao máximo nossa memória, quase que infinita, deveríamos usar menos o cérebro.

"Esquecer para Lembrar".

O que pensam sobre isso?

" A Chave para dominar a memória não é tentar se lembrar de cada vez mais coisas: é aprender a esquecer"!

Segundo a revista, as informações competem por espaço na nossa cabeça, e deveríamos nos lembrar do que é mais importante e esquecer o menos importante, só que na prática, geralmente acontece o contrário.

Por que esquecemos o que queremos lembrar?

" A resposta que acaba de ser descoberta, vai contra tudo o que se pensou sobre memória. A ciência sempre acreditou que uma memória puxa a outra, ou seja, lembrar-se de uma coisa ajuda a recordar outras. "

Mas um estudo revolucionário publicado por cientistas ingleses, descobriu o oposto!

Quando você se lembra de algo, isso pode gerar uma consequência negativa - enfraquecer as outras memórias armazenadas no cérebro.

"O enfraquecimento acontece porque se lembrar de uma coisa é como reaprendê-la", explica James Stone, da Universidade de Sheffield.

As memórias são formadas por conexões temporárias, ou permanentes, entre os neurônios.

Suponha que você pegue um papelzinho onde está escrito um endereço de rua. O seu cérebro usa um grupo de neurônios para processar essa informação. Para memorizá-la, fortalece as ligações entre eles - e aí, quando você quiser se lembrar do endereço, ativa esses mesmos neurônios.

Só que nesse processo parte do cérebro age como se a tal informação ( o endereço da rua ) fosse uma coisa inteiramente nova, que deve ser aprendida.

E esse "pseudo aprendizado" acaba alterando, ainda que só um pouquinho, as conexões entre os neurônios.

Isso interfere com outros grupos de neurônios, que guardavam outras memórias, e chegamos ao resultado: ao se lembrar de uma coisa, você esquece outras.

A má notícia é que este processo não distingue as recordações úteis das inúteis

Ficar se lembrando de besteiras vai prejudicar as lembranças que realmente importam!

Eu, de minha parte já estou deletando.

De cara deletei logo todas as lembranças ruins e coisas desagradáveis.

Acredito com isso já tenha ganho um considerável espaço de armazenamento para as coisas agradáveis e úteis.

E você? Vai começar por onde? Já escolheu? Vamos aderir???

Um comentário:

Dany Flauzino disse...

Gostei da matéria, fui fazer uma entrevista na IBM e vi essa revista de junho. Me fascina tudo o que é relacionado a um melhor funcionamento do cérebro, muito legal a postagem.

Abraços!!!